Regiao Sul
Formada pelos
estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O clima
subtropical, com as temperaturas mais baixas do país, predomina
na região. Além de resquícios de mata de araucárias, o sul é
coberto por vegetação rasteira, favorável à pecuária, uma de
suas principais atividades econômicas. Há numerosos rebanhos
bovinos nos pampas gaúchos e suínos em Santa Catarina e no
Paraná. Isso impulsiona a instalação de grandes frigoríficos,
especialmente no oeste catarinense. A agricultura é praticada em
larga escala, com o uso de técnicas modernas que propiciam boa
produtividade às culturas de trigo, soja, milho, arroz, feijão
e tabaco. A transição para esse tipo de agricultura causou a
expulsão de trabalhadores do campo, levando a um forte movimento
migratório para novas fronteiras agrícolas, em especial para o
Centro-Oeste. Entre 1991 e 1996, a migração para outras regiões
se reduz, passando a ocorrer com mais intensidade entre os próprios
estados do Sul. Curitiba torna-se a capital com o maior
crescimento demográfico do período. A grande produção
agropecuária permite a concentração de capital, que leva à
instalação de parques industriais nas áreas metropolitanas de
Porto Alegre (RS) e de Curitiba (PR). Existe ainda a exploração
de madeira de pinho, no Paraná, e de carvão mineral, em Santa
Catarina. A região tem bons indicadores sociais, com baixos índices
de analfabetismo e de mortalidade infantil.
O clima mais frio, sujeito a nevadas ocasionais, contribuiu para
atrair, entre o fim do século XIX e o começo do XX, um grande número
de imigrantes europeus, que se instalaram nas áreas serranas,
onde desenvolveram a agricultura e a produção de vinhos. Hoje,
o clima e a arquitetura de estilo europeu favorecem o turismo de
inverno. No litoral catarinense e paranaense há intenso fluxo
turístico também no verão.